domingo, 16 de novembro de 2008

Mais uma aposta em "arquitectura verde".

"A oficina franco-brasileira de arquitectura construíram recentemente o edifício vivo “Harmonia 57”, destinado a escritórios localizado nas mediações de um bairro a Oeste de São Paulo, onde predominam a actividade artística e cultural.
A Harmonia 57 é um edifício que poderíamos comparar com um organismo vivo, em termos de funcionamento, já que se compõe de um interessante ciclo que permite a incorporação de uma considerável capa vegetal nas superfícies verticais do edifício.
Este ciclo, ao qual permite manter a vegetação com vida nas fachadas, consiste num processo com características sustentáveis, já que começa com uma captação e reutilização de águas da chuva para a rega da capa vegetal. A água aproveitada chega até às plantas através de um sistema de tubos que recorrem todo o edifício e que vão bombeando até até à fachada onde está alojada a vegetação.
Esta capa vegetal está depositada nas fachadas exteriores dos muros grossos de betão que compõem os dois volumes principais do edifício. Para atingir este objectivo, os arquitectos incorporam uma solução de desenho bastante singular, ao qual consistiu em fazer cavidades sobre a superfície das fachadas desde onde crescem as plantas, que segundo o projecto inicial deveriam cobrir o betão por completo.Todo este mecanismo faz-se evidente e o arquitecto aproveita-o como um recurso estético na fachada, criando um aspecto de um corpo vivo no qual as tubagens comportam-se como um conjunto de veias que alimentam e hidratam o seu entorno".
Este projecto foi ainda distinguido com a Menção Honrosa de projecto inovador, pela revista "Arquitectura&Construção" na 1ª edição do prémio "O melhor da Arquitectura" em conjunto com o edifício da agência Loducca também localizado em São Paulo e projectado, assim como o "Harmonia//57" pelos Triptyque Architecture.
Edição Construlink.com [Arq. Tânia Magda Santos]
Imagens de: Triptyque Architecture.
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