terça-feira, 15 de setembro de 2009

Swissport´09 - Práticas Pares.

A par com o programa Swissport`09 a Ordem dos Arquitectos associa-se à iniciativa com o desenvolvimento de um programa complementar "Em trânsito" - Práticas Pares/Pairing Practices, "aprofundando as questões do projecto de arquitectura na Suíça e em Portugal, pondo em evidência as experiências de trabalho de arquitectos portugueses e suíços no outro país, e as experiências de trabalho para o outro país, em ‘encontros’ de pares, conforme o programa Swissport’09".

A conferência será proferida em inglês - sem tradução.
Bilhetes à venda na Casa da Música.Preço: 3,00 euros

Para efeitos de Admissão na Ordem dos Arquitectos, cada debate equivale a 1 crédito de “Formação Obrigatória em Matérias Opcionais de Arquitectura”.


Programa disponível em www.oasrn.org

domingo, 13 de setembro de 2009

Revisão do actual Regulamento de Inscrição.


"
A Revisão do Sistema de Admissão à OA, conforme estipulado pelo Regulamento de Inscrição aprovado na 25ª reunião plenária do CDN, de 12 de Setembro 2006, deverá ser efectuada no prazo de 3 anos.

Considerando que o actual Regulamento de Inscrição completará 3 anos no próximo mês de Outubro, o Conselho Regional de Admissão do Norte convida os arquitectos, arquitectos estagiários, responsáveis por entidades de acolhimento e todos os que de algum modo se relacionam com os estágios de inscrição de membros à Ordem dos Arquitectos, a apresentarem opiniões e sugestões, com vista à melhoria do sistema."

Quem tiver alguma opinião ou sugestão a propor deverá fazê-lo através do email admissao@oasrn.org até dia 15 de Setembro (Terça-feira). Deve ser indicada a relação do seu autor com o processo de admissão, (arquitecto, patrono, arquitecto estagiário, candidato, responsável por entidade de acolhimento, etc.).


- Mais informação aqui.

- Regulamento de Inscrição (aprovado na 25ª reunião plenária do CDN, de 12 de Setembro 2006).

domingo, 6 de setembro de 2009

Arquitecto António Portugal.


Nascido em Maio de 1965 em Murtosa, concelho de Aveiro, António Portugal estudou na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde concluiu os estudos em 1990.
Em 1986 colaborou com o arquitecto Carlos Prata e entre 1987 e 1990 com os arquitectos Carlos Prata e José Carlos Portugal. Posteriormente em 1990 fundou atelier no Porto em conjunto com Manuel Maria Reis, e entre 2001 e 2008 foi docente na Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos.
De entres as várias obras, que o arquitecto concebeu em conjunto com o arquitecto Manuel Maria Reis, destacam-se os seguintes:
- Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPP, Portalegre, 1992 (1ºprémio);
- "Casa da Cerca", Reconversão do edifício em Biblioteca e Arquivo Municipal, Amarante, 1994 (1ºprémio);
-
Escola da Gafanha da Boa Hora, Vagos, 2008 (1ºprémio);
- Reabilitação da igreja e Mosteiro de Rendufe, Braga, 2002 (1ºprémio);
- Reconversão do edifício do Paço Episcopal de Bragança no Museu Abade de Baçal, Bragança, 1992;
Entre outros, tais como:
-
“High Commend”, AR Awards for Emerging Architecture 2005.
- Participante na Bienal de Veneza - 10ª Exposição Internacional de Arquitectura;
- Bienal de Miami 2005, com a obra do restaurante na aldeia de Brufe, Terras de Bouro.

Recentemente ganhou o 1º lugar no concurso público para a elaboração do projecto de reconstrução do edifício Centro de Arte Graça Morais (Encontro das Artes/ Espaço Graça Morais), promovido pela Câmara Municipal de Vila Flor.


Imagem: Unidade de Restauração em Brufe, Terras de Bouro, em www.aportugal-mreis.com Mais informações em :portuguese-architects.com. Notícia em: Correio do Minho.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Imaginação à escala 1:1!



Fiquei fascinada com esta notícia que passou hoje no "Primeiro Jornal", um inglês apresentador na BBC começou no passado mês de Julho a construção de uma casa em Lego, imaginem, à escala real.

Confesso que me deixo invadir por um certo sentimento nostálgico quando penso em Lego. Aquelas pequenas peças coloridas que fazem as delícias de muitas crianças e até mesmo de muitos adultos, fizeram também parte da minha infância, como meu brinquedo favorito. Comecei a fazer maquetas já muito nova, em Lego. Tinha uma colecção enorme com variadas peças e não esqueço aquela caixa Lego que trazia uma escola de equitação para montar. Uma colecção que trazia janelas, portas, gradeamentos, peças para construir telhados, etc, e a partir da qual muitas casinhas Lego fui (re)inventando. Era um gozo! É verdade que, quando pegava no saco dos Legos a primeira questão era sempre o que iria construir. O brinquedo é fantástico, ajuda bastante a desenvolver a criatividade das crianças e a potenciar a imaginação!
Agora é claro que, com 3 milhões de blocos Lego o caso muda de figura, a imaginação levanta voo, como a de James May, o apresentador que pensou em grande e resolveu construir uma casa Lego à escala real. A casa deverá ficar pronta dentro de uma semana e para além das paredes, o mobiliário e a casa de banho também serão em Lego. Na construção desta fantástica obra estão envolvidos 1200 voluntários e na etapa final James May será também ajudado por engenheiros.
James May refere que pretende ficar por lá dois ou três dias, ou até ela desmoronar. Esperemos agora que não chova ou que não faça muito vento nos dias em que James May estiver a habitar na sua casa Lego. "I'm planning to stay there for two or three days, or until it falls down -- whichever is sooner. I'm pretty relaxed about it, but will just have to be careful moving around," May said. "If I wake up buried under a pile of bricks, I'll know it's gone wrong."
May refere também que esta inspiração veio da sua infância, quando imaginou o que teria ele construido se tivesse toneladas de blocos Lego. "Your imagination is always bigger than your stockpile when you're a kid," he said. "Up until now, the largest thing I've ever built with Lego was probably a plane or a battleship, because that was all I could build with the amount I had."

E tu, o que construirias se tivesses 3 milhões de blocos Lego?


Citações em
woodtv.com.
Referência das imagens. Poderá visualizar mais imagens relativas à casa aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Há leis para justificar tudo!

O nosso país é de rir, no que diz respeito a leis quando não as há inventa-se ou então faz-se um reajuste nas já existentes, há sempre uma forma de as contornar.
No caso da "Parque Escolar", a empresa pública criada em 2007 com objectivo de responder a um programa de renovação e modernização da rede pública de escolas secundárias do nosso país, é dito que
, até ao momento já foram gastos mais de 20 milhões de euros em projectos de arquitectura que não foram submetidos a concurso público, mas que, foram encomendados directamente aos mesmos gabinetes de arquitectura. Até agora já foram adjudicados 105 projectos a 80 gabinetes e até ao final do ano está prevista a adjudicação de mais 100 projectos.

Está claro que, esta situação coloca em questão os modelos de contratação vigentes que neste caso foram feitos através do recurso ao ajuste directo. A própria Ordem dos Arquitectos defende que "a encomenda de arquitectura com financiamento público deveria implicar concursos públicos de arquitectura, enquanto possibilidade de selecção do melhor projecto entre melhores, de abertura à criatividade e inovação arquitectónicas e de salvaguarda de idêntico direito de acesso à encomenda a todos os arquitectos, na certeza de ser esta também uma exigência de exemplaridade do Estado neste âmbito, bem como de defesa dos consumidores e do interesse público."

Mas até ver, aqui não há nada de infractório porque existe uma legislação de excepção através da qual tudo se justifica, um decreto-lei que aprova medidas excepcionais de contratação pública, a vigorar em 2009 e 2010, destinada à rápida execução dos projectos de investimento público considerados prioritários. Portanto, esta lei excepcional permite, desta forma, que esta empresa pública adjudique sem concurso dezenas de estabelecimentos de ensino. Para justificar o recurso à encomenda directa, a Parque Escolar refere " a dificuldade em compatibilizar os prazos de intervenção com os prazos inerentes à contratação por concurso público", que por esta via seria um processo mais longo.

A própria Ordem, contradizendo o seu próprio discurso de contratação justa, refere que "
ainda assim, a Ordem dos Arquitectos compreende as circunstâncias específicas deste Programa Público, designadamente no que diz respeito às suas características processuais particulares e ao seu apertado calendário de execução. Porém, num Programa que implica a encomenda de centenas de projectos com financiamento público, a OA continua a defender que os critérios de selecção das equipas para encomenda de projecto deveriam ser tão objectivos quanto possível, contemplando adjudicações directas, concursos públicos com prévia qualificação e concursos públicos sem prévia qualificação".

Comunicado da OA.